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Indústria tenta, mas exportação faz pecuarista levar a melhor.

Frigoríficos brigam por preços mais baixos, mas boiada segue firme em parte das praças de comércio de animais.
Por: 
Portal DBO
06/05/2020

Embora haja uma forte pressão baixista por parte dos frigoríficos, os pecuaristas continuam  vencendo levemente a batalha por preços no mercado do boi gordo. Algumas praças pecuárias importantes, como São Paulo e Mato Grosso do Sul, registraram avanços no valor da arroba nesta terça-feira, 5 de maio, segundo apurou a Informa Economics FNP.A explicação para essas altas vem sobretudo de fora do País, já que internamente a demanda por carne bovina continua fraca, patinando, apesar da esperança de aumento pontual no consumo devido à data comemorativa do dia das mães, no próximo domingo.

 

“O avanço da demanda internacional pela carne brasileira, principalmente da China, tem beneficiado os frigoríficos exportadores, que pagam valores mais altos (prêmios) pela arroba do gado que atende os requisitos para a venda ao mercado externo”, relata a FNP.  Nas regiões com maior representatividade dos embarques ao exterior, a cotação da boiada gorda segue firme e valorizada, acrescenta a consultoria. Destaque para os aumentos de preço da arroba nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.Na região paulista, o boi a prazo voltou ao patamar de R$ 200/@ nesta terça-feira, o que significou aumento diário de R$ 3/@ na comparação com o preço de segunda-feira, segundo dados da FNP. Na praça de Campo Grande, no MS, o animal terminado teve alta de R$ 2/@ hoje, alcançando R$ 179/@, a prazo. No Mato Grosso, a arroba segue firme, a R$ 177 (a prazo), em Cáceres, e R$ 172 (à vista), em Cuiabá.Nas praças do Pará também houve elevação no valor da boiada gorda. Em Paragominas, a arroba subiu para R$ 188, a prazo, com acréscimo diário de R$ 1/@. Em Redenção também avançou R$ 1/@, para R$ 184/@, a prazo