Skip directly to content

Frente fria deve provocar queda de temperatura em MS, mas chuva só no sul e sudoeste, prevê meteorologia

GI/MS
Por: 
Colaborou: Silvana Machado
01/08/2017

Uma frente fria está chegando a Mato Grosso do Sul e deve provocar entre está quarta e quinta-feira (2 e 3) uma queda significativa nas temperaturas em várias regiões e trazer chuvas para o sul e o sudoeste. No restante do estado, segundo prognóstico do meteorologista Natálio Abraão, a estiagem deve continuar.

 

“Hoje essas nuvens que estamos vendo no céu de Campo Grande indicam que a frente fria está avançando e deve chegar ao sul do estado até amanhã. Vai ter melhoria da umidade, aumento de nuvens, mas as chances de chuva na capital sul-mato-grossense, que já enfrenta 42 dias de estiagem são mínimas, assim como como no leste, nordeste e norte do estado. Onde deve chover então? Principalmente em Dourados, Ponta Porã, Amambai e em cidades do extremo sul, mas também com pouco volume”, explicou Abraão.

 

 

Previsão de chuva e frio para os próximos dias em MS

 

O meteorologista disse que atrás desta frente fria chega ao estado uma massa de ar frio, que não tem a força de um massa polar como as que estacionaram em Mato Grosso do Sul há algumas semanas, mas que ela deve provocar sim uma queda de temperaturas entre quinta-feira (3) e sábado (5). “Já na quinta-feira, Campo Grande deve ter mínimas entre 11ºC e 12ºC e em Ponta Porã e Amambai os termômetros deve registrar valores ainda mais baixos, entre 8ºC e 9ºC. Na sexta e no sábado, essa temperatura cai um pouquinho mais, principalmente no período da manhã e à noite”, comenta.

 

Abraão alerta ainda que a estiagem em Campo Grande e em outras regiões do estado deve continuar ao longo de todo o mês de agosto. “As perspectivas não são boas para chuva. Não esperamos melhoria com relação a volume significativo de chuva, a não ser no extremo sul do estado, que deve ter um incremento de 20% a 30%, principalmente na região entre Naviraí e Amambai e entre Sete Quedas e Mundo Novo. Nas demais regiões, a estiagem persiste e junto com ela a baixa umidade relativa do ar”, explica.