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Coreia do Sul habilita novos frigoríficos do BR para exportação

Decisão sucedeu missão técnica realizada no Brasil por autoridades sul coreanas no mês de outubro.
Por: 
Portal DBO
01/03/2019

A Coreia do Sul, país conhecido pelo rigor dos serviços sanitários, abre as portas para novos exportadores brasileiros de carne. A Agência de Quarentena Animal e Vegetal  (APQA) daquele país anunciou na quarta-feira, 27 de fevereiro, a habilitação de mais nove estabelecimentos brasileiros . Todos os novos habilitados já haviam cumprido com a etapa anterior, de autorização junto ao Ministério da Segurança dos Alimentos e Medicamentos (MFDS) daquele país. Dessa maneira, estão prontas para iniciar as exportações de carnes para o território sul-coreano.

 

Os estabelecimentos agora autorizados se somam a quatro que já possuíam permissão para exportar ao país asiático. Das nove plantas habilitadas agora, cinco são de carne suína e quatro de aves. A Coreia do Sul importa cerca de 1,5 bilhão de dólares por ano em carne suína. Levando em consideração a fatia de 9% do mercado mundial do produto ocupada pelo Brasil, é estimado o potencial do mercado sul-coreano em 189 milhões de dólares com as novas plantas. No que se refere à carne de frango, o Brasil já ocupa uma posição privilegiada, respondendo por 85% das importações da Coreia do Sul. O valor das vendas brasileiras de carne de frango in natura para o país asiático chegou a 169 milhões de dólares em 2018.

 

A habilitação das novas plantas chega como demonstração de confiança das autoridades do país asiático na certificação brasileira e bastante comemoradas pelo Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra: “A Coreia do Sul é um dos mercados mais pujantes entre os importadores da proteína animal do Brasil. Os números indicam um movimento ascendente nas exportações para aquele destino, o que se confirma com a habilitação das novas plantas, uma conquista para o Brasil.  É um importante sinal de confiança estabelecida com o setor de proteína animal brasileiro, consequência, também, dos grandes esforços empenhados pela ABPA neste processo”, destaca Turra.